Legião Urbana - Uma Outra Estação (1997)
01 - Riding Song
02 - Uma Outra Estação
03 - As Flores do Mal
04 - La Maison Dieu
05 - Schubert Ländler
06 - Clarisse
07 - A Tempestade
08 - High Noon (Do Not Forsake Me)
09 - Comédia Romântica
10 - Dado Viciado
11 - Marcianos Invadem a Terra
12 - Antes das Seis
13 - Mariane
14 - Sagrado Coração
15 - Travessia do Eixão
Uma Outra Estação é o oitavo e último álbum de estúdio da banda brasileira de rock Legião Urbana, lançado em Julho de 1997, meses após a morte de seu líder, Renato Russo, e o fim das atividades do grupo. No Brasil foram vendidos mais de 250 mil de cópias e sendo premiado com Disco de Platina pela ABPD.1
Gravado entre janeiro e junho de 1996, no estúdio carioca AR Estúdios, reúne canções que deveriam fazer parte do álbum anterior, A Tempestade ou O Livro dos Dias, originalmente planejado para ser um disco duplo. Porém, a proposta foi novamente recusada, assim como o projeto "Mitologia e Intuição" (que originou os álbuns Dois e Que País É Este 1978/1987). Os arranjos das canções deste disco ainda se encontravam incompletos, sendo concluídos em gravações adicionais no mesmo estúdio (AR), no início de 1997.
Ao contrário de "A Tempestade", formado em sua maioria por letras depressivas, "Uma Outra Estação" é um disco que conta com letras mais esperançosas e reflexivas. A primeira canção, "Riding Song", conta com a participação do ex-baixista Renato Rocha, que integrou o grupo entre 1984 e 1989. Sua letra é formada por apenas dois versos ("Eu já sei o que eu vou ser / Ser quando crescer"), escritos por Dado Villa-Lobos, e conta com trechos de uma entrevista da época do álbum "Dois", onde os quatro integrantes (incluindo Rocha) se apresentam.
"As Flores do Mal", cujo título é também o nome de um livro de Charles Baudelaire, foi o principal single do disco. A canção seguinte, "La Maison Dieu", é uma crítica aos militares e à tortura praticada durante o regime militar vigente no país entre 1964 e 1985. Composta em 1993 (na época do disco O Descobrimento do Brasil), não foi lançada na época, segundo Renato, pelo fato deste "não querer mexer em ninho de vespa".
Três composições de Renato em sua fase de "Trovador Solitário" foram lançadas no disco: "Dado Viciado" (que retrata sobre os problemas de um primo de Renato com as drogas, não foi anteriormente lançada para evitar confusões do personagem da letra com o guitarrista Dado Villa-Lobos); "Marcianos Invadem a Terra" (que foi incluída em uma gravação original de 1986, para o álbum "Dois", e mais tarde foi regravada por Dinho Ouro-Preto, líder do grupo Capital Inicial); e "Mariane" (em homenagem a uma namorada de Renato, sua letra é integralmente escrita em inglês).
A canção que encerra o disco, "Travessia do Eixão", é a única canção (junto com o instrumental Schubert Ländler) não composta pelos integrantes da Legião Urbana. Além disto, ela conta com a participação do baixista Bi Ribeiro, d'Os Paralamas do Sucesso, que gravou o baixo acústico.
Formação
Renato Russo: voz, violões, baixo e teclados
Dado Villa-Lobos: guitarras, violões, baixo, craviola, gaita, dobro, bandolim, percussão e vocais
Marcelo Bonfá: bateria, ocarina, percussão e vocais
Músicos convidados[editar]
Carlos Trilha: teclados, piano, órgão Hammond e programações
Renato Rocha: baixo elétrico em "Riding Song"
Tom Capone: guitarra solo em "La Maison Dieu", slide guitar em "Antes das Seis" e percussão e vocais em "Travessia do Eixão"
Bi Ribeiro (Paralamas do Sucesso): baixo acústico em "Travessia do Eixão"
Curiosidades
A faixa "Clarisse" ficou de fora de A Tempestade ou O Livro dos Dias por desejo do próprio Renato, que considerava a música com uma temática muito pesada. Sua letra fala sobre a violência sexual sofrida por muitas meninas e mulheres, que na música são representadas por Clarisse, uma menina de apenas catorze anos.
A música "Sagrado Coração", apesar de ter sua letra no encarte, não possui registro da voz de Renato, já que este não resistira até a gravação. Esta música teve a co-autoria de Carlos Trilha reconhecida pela família de Renato Russo após um internauta, fã do cantor, ter enviado a Carlos Trilha uma entrevista informal do Renato Russo feita pelo jornalista Marcelo Fróes. Nesta entrevista, Renato Russo afirma que fez esta música junto com Carlos Trilha. Em outubro de 2010, o álbum "Uma Outra Estação" foi relançado em um box especial e também em LP (vinil), esta edição traz o encarte modificado e um texto explicativo sobre o assunto. Este texto por produzido pela jornalista Christina Fuscaldo, com ajuda de depoimentos de todos os músicos envolvidos na gravação dos oito discos. 2
A canção "Dado Viciado" faz referência a um primo de Renato Russo, que teve problemas com drogas. Fazia parte do repertório do projeto duplo Mitologia e Intuição (que originou os álbuns Dois e Que País é Este 1978/1987), mas para evitar referências erradas ao guitarrista Dado Villa-Lobos, não foi lançada antes. No encarte de Uma Outra Estação, após a letra, há a frase: "O personagem desta canção não tem referência alguma a Dado Villa-Lobos".
"Schubert Ländler" é uma vinheta instrumental composta por Franz Schubert, tocada por Carlos Trilha, e é a faixa mais curta da banda, com apenas 1 minuto e 9 segundos de duração. Esta versão da música solo de piano Schubert Landler Piano, presente neste álbum, foi escolhida por Renato após 20 takes de gravação.
02 - Uma Outra Estação
03 - As Flores do Mal
04 - La Maison Dieu
05 - Schubert Ländler
06 - Clarisse
07 - A Tempestade
08 - High Noon (Do Not Forsake Me)
09 - Comédia Romântica
10 - Dado Viciado
11 - Marcianos Invadem a Terra
12 - Antes das Seis
13 - Mariane
14 - Sagrado Coração
15 - Travessia do Eixão
Uma Outra Estação é o oitavo e último álbum de estúdio da banda brasileira de rock Legião Urbana, lançado em Julho de 1997, meses após a morte de seu líder, Renato Russo, e o fim das atividades do grupo. No Brasil foram vendidos mais de 250 mil de cópias e sendo premiado com Disco de Platina pela ABPD.1
Gravado entre janeiro e junho de 1996, no estúdio carioca AR Estúdios, reúne canções que deveriam fazer parte do álbum anterior, A Tempestade ou O Livro dos Dias, originalmente planejado para ser um disco duplo. Porém, a proposta foi novamente recusada, assim como o projeto "Mitologia e Intuição" (que originou os álbuns Dois e Que País É Este 1978/1987). Os arranjos das canções deste disco ainda se encontravam incompletos, sendo concluídos em gravações adicionais no mesmo estúdio (AR), no início de 1997.
Ao contrário de "A Tempestade", formado em sua maioria por letras depressivas, "Uma Outra Estação" é um disco que conta com letras mais esperançosas e reflexivas. A primeira canção, "Riding Song", conta com a participação do ex-baixista Renato Rocha, que integrou o grupo entre 1984 e 1989. Sua letra é formada por apenas dois versos ("Eu já sei o que eu vou ser / Ser quando crescer"), escritos por Dado Villa-Lobos, e conta com trechos de uma entrevista da época do álbum "Dois", onde os quatro integrantes (incluindo Rocha) se apresentam.
"As Flores do Mal", cujo título é também o nome de um livro de Charles Baudelaire, foi o principal single do disco. A canção seguinte, "La Maison Dieu", é uma crítica aos militares e à tortura praticada durante o regime militar vigente no país entre 1964 e 1985. Composta em 1993 (na época do disco O Descobrimento do Brasil), não foi lançada na época, segundo Renato, pelo fato deste "não querer mexer em ninho de vespa".
Três composições de Renato em sua fase de "Trovador Solitário" foram lançadas no disco: "Dado Viciado" (que retrata sobre os problemas de um primo de Renato com as drogas, não foi anteriormente lançada para evitar confusões do personagem da letra com o guitarrista Dado Villa-Lobos); "Marcianos Invadem a Terra" (que foi incluída em uma gravação original de 1986, para o álbum "Dois", e mais tarde foi regravada por Dinho Ouro-Preto, líder do grupo Capital Inicial); e "Mariane" (em homenagem a uma namorada de Renato, sua letra é integralmente escrita em inglês).
A canção que encerra o disco, "Travessia do Eixão", é a única canção (junto com o instrumental Schubert Ländler) não composta pelos integrantes da Legião Urbana. Além disto, ela conta com a participação do baixista Bi Ribeiro, d'Os Paralamas do Sucesso, que gravou o baixo acústico.
Formação
Renato Russo: voz, violões, baixo e teclados
Dado Villa-Lobos: guitarras, violões, baixo, craviola, gaita, dobro, bandolim, percussão e vocais
Marcelo Bonfá: bateria, ocarina, percussão e vocais
Músicos convidados[editar]
Carlos Trilha: teclados, piano, órgão Hammond e programações
Renato Rocha: baixo elétrico em "Riding Song"
Tom Capone: guitarra solo em "La Maison Dieu", slide guitar em "Antes das Seis" e percussão e vocais em "Travessia do Eixão"
Bi Ribeiro (Paralamas do Sucesso): baixo acústico em "Travessia do Eixão"
Curiosidades
A faixa "Clarisse" ficou de fora de A Tempestade ou O Livro dos Dias por desejo do próprio Renato, que considerava a música com uma temática muito pesada. Sua letra fala sobre a violência sexual sofrida por muitas meninas e mulheres, que na música são representadas por Clarisse, uma menina de apenas catorze anos.
A música "Sagrado Coração", apesar de ter sua letra no encarte, não possui registro da voz de Renato, já que este não resistira até a gravação. Esta música teve a co-autoria de Carlos Trilha reconhecida pela família de Renato Russo após um internauta, fã do cantor, ter enviado a Carlos Trilha uma entrevista informal do Renato Russo feita pelo jornalista Marcelo Fróes. Nesta entrevista, Renato Russo afirma que fez esta música junto com Carlos Trilha. Em outubro de 2010, o álbum "Uma Outra Estação" foi relançado em um box especial e também em LP (vinil), esta edição traz o encarte modificado e um texto explicativo sobre o assunto. Este texto por produzido pela jornalista Christina Fuscaldo, com ajuda de depoimentos de todos os músicos envolvidos na gravação dos oito discos. 2
A canção "Dado Viciado" faz referência a um primo de Renato Russo, que teve problemas com drogas. Fazia parte do repertório do projeto duplo Mitologia e Intuição (que originou os álbuns Dois e Que País é Este 1978/1987), mas para evitar referências erradas ao guitarrista Dado Villa-Lobos, não foi lançada antes. No encarte de Uma Outra Estação, após a letra, há a frase: "O personagem desta canção não tem referência alguma a Dado Villa-Lobos".
"Schubert Ländler" é uma vinheta instrumental composta por Franz Schubert, tocada por Carlos Trilha, e é a faixa mais curta da banda, com apenas 1 minuto e 9 segundos de duração. Esta versão da música solo de piano Schubert Landler Piano, presente neste álbum, foi escolhida por Renato após 20 takes de gravação.
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