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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Raul Seixas - O Pacote Fechado de Raul Seixas - 1983

Raul Seixas - O Pacote Fechado de Raul Seixas - 1983


01 - Gîtâ
02 - O Carimbador Maluco
03 - Mosca Na Sopa
04 - Medo da Chuva
05 - Al Capone
06 - Eu Também Vou Reclamar
07 - Let Me Sing, Let Me Sing
08 - Ouro de Tolo
09 - Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás
10 - Como Vovó Já Dizia
11 - O Trem das 7
12 - Metamorfose Ambulante
13 - Tente Outra Vez
14 - How Could I Know

Raul Seixas - Dois Em Um - 1999

Raul Seixas - Dois Em Um - 1999



CD 1

01. Abertura - Quando Acabar O Maluco Sou Eu
02. Cowboy Fora Da Lei
03. Paranóia II (Baby Baby Baby)
04. I'm (Gita)
05. Camabalache
06. Loba
07. Canceriano Sem Lar (Clínica Tobias Blues)
08. Gente
09. Cantar

CD 2

10. A Pedra Do Gênesis
11. A Lei
12. Check-Up
13. Fazendo O Que O Diabo Gosta
14. Cavalos Calados
15. Não Quero Mais Andar Na Contramão
16. I Don't Really Need You Anymore
17. Lua Bonita
18. Senhora Dona Persona
19. Areia Da Ampulheta

Raul Seixas - Maluco Beleza - 1996

Raul Seixas - Maluco Beleza - 1996 


01- Maluco Beleza
02- Gita
03- Rock das Aranhas
04- Eu Nasci há Dez Mil Anos Atrás
05- Tente Outra Vez
06- Medo da Chuva
07- Sociedade Alternativa
08- Ouro de Tolo
09- Metamorfose Ambulante
10- Como Vovó Já Dizia
11- Mosca na Sopa
12- Al Capone
13- O Trem Das 7
14- Metrô Linha 743

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Raul Seixas - Biografia



Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945 — São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um famoso cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do Rock Brasileiro" e "Maluco Beleza". Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como "Let Me Sing, Let Me Sing"[4]. Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.
Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso.[5] Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª, encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição e Novo Aeon ficou em 53º lugar ,[6] demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.

Primeiros anos - Infância

"Quando eu era guri, lá na Bahia, música para mim era uma coisa secundária. O que me preocupava mesmo eram os problemas da vida e da morte, o problema do homem, de onde vim, para onde vou (...)"
—Raul Seixas[7]

Raul Santos Seixas nasceu às 8 horas da manhã em 28 de Junho de 1945 numa família de classe média baiana que vivia na Avenida Sete de Setembro, Salvador.[8] Seu pai, Raul Varella Seixas, era engenheiro da estrada de ferro e sua mãe, Maria Eugênia Santos Seixas, se dedicava às atividades domésticas.[8] No próximo mês ele foi registrado no Cartório de Registro Civil de Salvador com o nome do pai e do avô paterno. Em 16 de setembro do mesmo ano, batizaram-no na Igreja Matriz da Boa Viagem.[8] Em 4 de dezembro de 1948, Raul Seixas ganhou um irmão, o único, Plínio Santos Seixas, com quem teria um bom relacionamento durante sua infância.[8] Os estudos de Raul Seixas começaram em 1952, onde frequentou o curso primário estudando com a professora Sônia Bahia.[8] Concluído o curso em 1956, fundou o Club dos Cigarros com alguns amigos.[8] O trágico percurso escolar de Raul Seixas se iniciaria em 1957, quando ele ingressou no ginásio Colégio São Bento, onde foi reprovado na 2ª série por três anos.[9] Um dos motivos da reprovação, segundo alguns biógrafos, é que ele, em vez de ir assistir as aulas, ouvia rock and roll — em seus primórdios — na loja Cantinho da Música.[9] No mesmo ano, em 13 de Julho, Raul Seixas fundou o Elvis Rock Club com o amigo Waldir Serrão.[9] Segundo a jornalista Ana Maria Bahiana, é através de Serrão que Raul Seixas começou a sair de casa e a manter uma vida social mais ampla.[10] Segundo Raul, o encontro com Waldir foi fantástico: "me preparei todo, botei a gola pra cima, botei o topete, engomei o cabelo, e fiquei esperando ele, masclando chiclete".[11] O Elvis Rock Club era como uma gangue, que procurava brigas na rua, fazia arruaça, roubava bugigangas e quebrava vidraças.[10] Embora Raul não gostasse muito disso, "ia na onda, pois o rock (pelo menos a meu ver) tinha toda uma maneira de ser".[10]
Então, a família resolveu matricular Raul num colégio de padres, o Colégio Interno Marista, onde ele alcançou a 3ª série em 1960, mas acabou repetindo o estágio em 1961.[9] Ao que tudo indica, nessa época Raul Seixas começou a se interessar pela leitura.[9] O pai de Raul Seixas amava os livros e possuía uma vasta biblioteca em casa.[12] Tão logo decifrou o mistério das letras, o garoto pôs-se a ler os volumes que encontrava na biblioteca do pai Raul.[12] Sendo assim, as histórias que lia na biblioteca fermentavam sua imaginação e, com os cadernos do colégio, fazia desenhos, criava personagens, enredos, para depois vender ao irmão quatro anos mais novo, que acabava ficando interessado e comprava os esboços.[13] Segundo Raul, um dos personagens principais dessas histórias era um cientista maluco chamado "Mêlo" (algo como "amalucado"), que viajava para diversos lugares imáginarios como o Nada, o Tudo, Vírgula Xis Ao Cubo, Oceanos de Cores.[14] Segundo Raul, Melô era sua "outra parte, a que buscava as respostas, o eu fantástico, viajando fora da lógica em uma maquinazinha em que só cabia um só passageiro... Melô-eu."[14] Plínio ficava horas ouvindo o irmão contar suas histórias, dentro do quarto dos dois, e Raul frequentemente encenava os personagens como um ator.[14] Ambos os irmãos tinham algo em comum: adoravam literatura, mas odiavam a escola.[13] Mais tarde, já maduro, Raul Seixas diria: "Eu era um fracasso na escola. A escola não me dizia nada do que eu queria saber. Tudo o que aprendia era nos livros, em casa ou na rua. Repeti cinco vezes a segunda série do ginásio. Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la."[15] De um modo ou de outro, Raul Seixas precisava frequentar a escola vez ou outra. Em uma determinada ocasião, o pai perguntou a Raul como ele ia na escola e pediu seu boletim. Raul mostrou um boletim falsificado, com todas as matérias resultando em um 10.[16] O pai questionava se ele havia estudado, mas Maria Eugênia interrompia, dizendo algo como "Estudou nada, ficou aí ouvindo rock o tempo inteiro, essa porcaria desse béngue-béngue, de élvis préji, de líri ríchi e gritando essas maluquices."[17] Os pais de Raul, como toda a geração da época, estranhavam o rock e ele não era muito bem-vindo entre as famílias.[17]

Os Panteras

Raulzito e os Panteras (1968), o debute de Raul Seixas.
Embora Raul mantivesse um gosto muito sincero pela música, seu sonho maior era ser escritor como Jorge Amado. Na sua cidade, escutavam Luís Gonzaga todos os dias, nas praças, nas casas, em todos os estabelecimentos. Enquanto isso Raul junta-se a cena do Rock que se formava em Salvador. "Em 54/55, ninguém sabia o que era rock. Eu tocava e me atirava no chão imitando Little Richard." [18]. Com o passar do tempo a banda que chegou a ter diversos nomes, como Relampagos do Rock, formadas então pelos irmãos Délcio e Thildo Gama,[19], passa por várias formações e em 1963, passa a se chamar The Panters, banda que agora já se tornara sensação de Salvador. A fama se espalha, e a banda é rebatizada pelo nome Os Panteras. Em 1967 Raul Seixas começa um relacionamento com Edith Wisner, filha de um pastor protestante americano. O pai de Edith não aceita o namoro da filha. Em seis meses completa o segundo grau, faz cursinho pré-vestibular e passa em Direito, Psicologia e Filosofia. Com isso casa-se com Edith. Logo em seguida, abandona os estudos, volta a reunir os Panteras e aceita o convite de Jerry Adriani para ir para o Rio de Janeiro. [20]
Em 1968, Raulzito e Os Panteras gravam seu primeiro e único Disco, Raulzito e Os Panteras. Assinando contrato com a gravadora Odeon, após encontrarem Chico Anysio e o rei Roberto Carlos, que os reconheceu nos corredores de uma grande gravadora.[21] O Disco no entanto não teria sucesso de critica nem de público. Eládio Gilbraz, um dos panteras, diria: "De um lado havia a inexperiência de quatro rapazes, recém-chegados da Bahia, falando em qualidade musical, agnosticismo, mudança de conceitos e sonhos. Do outro lado, uma multinacional que só falava em "comercial". Talvez não tenha sido o disco que o grupo imaginara, mas nosso sonho era gravar um disco.[21] A partir daí, Raulzito e Os Panteras passariam sérias dificuldades no Rio de Janeiro. Raul morava em Ipanema, e ia a pé até o centro da cidade para tentar divulgar suas músicas, não obtendo sucesso.[21] Algumas vezes os Panteras recebiam ajuda de Jerry Adriani, tocando como banda de apoio, o que, segundo o próprio Raul, lhe deu muita experiência e lhe ajudou a descobrir como se comunicar, pois suas "músicas eram muito herméticas".[21]. Raulzito passaria então fome no Rio de Janeiro [21] (como mais tarde escreveria em Ouro de Tolo).

Yê-yê-yê realista

Raul Seixas estava totalmente abalado pelo fracasso com Os Panteras, e a sua volta a Salvador. Escrevia ele: "Passava o dia inteiro trancado no quarto lendo filosofia, só com uma luz bem fraquinha, o que acabou me estragando a vista [...] Eu comprei uma motocicleta e fazia loucuras pela rua." [22] No entanto a sorte começaria a mudar, um dia, conhece na Bahia um diretor da CBS Discos. Mais tarde ele convidaria Raul para ser produtor da gravadora. Sem pensar duas vezes, ele faz as malas, junto a Edith, e volta para o Rio.[21] Raul volta ao Rio para usar seus enciclopédicos conhecimentos de música como produtor fonográfico. Nos cadernos de composições de Raul começaria a ser alimentada uma revolução.[23] Esta seria a segunda chance de Raul, apostando no talento do amigo, Jerry Adriani convence o então presidente da CBS, Evandro Ribeiro, a dar a Raulzito um emprego de produtor. Raulzito trabalhou anonimamente por um bom tempo.[24]
Raul após ter entrado na CBS, fez grandes aliados e amigos. Ainda em 1968, a dupla Os Jovens e a banda The Sunshines apostaram em suas letras. No entanto, Raul faria um grande amigo e parceiro: Leno, da dupla Leno e Lilian. "Raulzito sempre esteve 20 anos adiante de seu tempo e Leno o compreendia; na verdade, sempre houve uma grande admiração mútua". Diria Arlindo Coutinho, da relações públicas da CBS. Em seu compacto duplo Papel Picado, lançado em 1969, Leno registrou Um Minuto Mais, versão de Raulzito para I Will (nada a ver com a canção de Paul McCartney). Também não se pode esquecer de Mauro Motta, outro grande parceiro de Raul nesta fase.[24] Jerry Adriani decide convocar Raulzito para ser o produtor de seus discos. No álbum de 1969, aproveitou para gravar uma de suas músicas, Tudo Que É Bom Dura Pouco. Naquela mesma época, outros ídolos da Jovem Guarda também apadrinharam Raulzito gravando suas letras como Ed Wilson, Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani, Odair José. 1970 marcou o início de uma fase muito ativa na carreira de Raulzito, como produtor da CBS. Primeiramente, suas composições passaram a ser gravadas pelos artistas do cast da gravadora. Passou o ano produzindo discos para Tony & Frankye, Osvaldo Nunes, Jerry Adriani, Edy Star e Diana, além de escrever uma quantidade enorme de músicas para os colegas da gravadora.[24]
Algumas de muito sucesso, como Doce doce amor (Jerry Adriani), Ainda Queima a Esperança (Diana) e Se ainda existe amor (Balthazar). Raulzito nessa época passa a ter um bom emprego de respeitado produtor, que conseguira lançar suas composições como Hits na voz de outros cantores e produzir grandes artistas. Mas Raulzito não se conformava apenas com isso, com o apoio de Sergio Sampaio, Raul passa cada vez mais a realimentar os sonhos de quando ainda morava em Salvador, que era ser um cantor. Ao lado de Leno, Raulzito participa do disco Vida e Obra de Johnny McCartney, disco solo de Leno, em que ambos buscam novos caminhos e experimentações. Juntos assinam letras e composições em parcerias. Foi o primeiro Lp gravado em oito canais no Brasil.[24]. As letras do Disco foram censuradas, e o Disco não foi lançado na época. Outro projeto mal sucedido seria a Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 onde Raul Seixas deu inicio a produção de um projeto de ópera-rock, tendo as letras mutiladas pela censura do Regime Militar. O Sociedade Grã Ordem Kavernista era um disco Anarquico, inspirado em Frank Zappa e o então cultuado Disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles misturado a elementos brasileiros, como samba, chorinho, baião. O Movimento no entanto não dera certo.

Auge e queda

Krig-ha, Bandolo! (1973), primeiro disco de Raul com repercussão crítica e de público.
No início dos anos 1970, Raul decide participar do Festival Internacional da Canção, de 1972, sendo convencido pelo amigo e parceiro Sérgio Sampaio. Raul inscreve-se no Festival duas de suas músicas, Let me sing My Rock n Roll, defendida pelo próprio Raul e Eu sou eu e Nicuri é o diabo, defendida por Lena Rios & Os Lobos, ambas chegam a final, obtendo sucesso de critica e de público. Na época, Raul também se interessa por um artigo sobre extraterrestres publicado na revista A Pomba e teve o seu primeiro contato com o escritor Paulo Coelho, que mais tarde, se tornaria seu parceiro musical.[25] No ano de 1973, Raul conseguiu um grande sucesso com a música "Ouro de Tolo" no álbum Krig-ha, Bandolo!, uma música com letra quase autobiográfica, mas que debocha da Ditadura e do "Milagre Econômico". O mesmo LP também continha outras músicas que se tornaram grandes sucessos, como: "Metamorfose Ambulante, "Mosca na Sopa" e Al Capone. Raul Seixas finalmente alcançou grande repercussão nacional como uma grande promessa de um novo compositor e cantor.[carece de fontes] Porém, logo a imprensa e os fãs da época foram aos poucos percebendo que Raul não era apenas um cantor e compositor. No ano de 1974, Raul Seixas e Paulo Coelho criam a Sociedade Alternativa, uma sociedade baseada nos preceitos do bruxo inglês Aleister Crowley, onde a principal lei é "Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei". Em todos os seus shows, Raul divulgava a Sociedade Alternativa com a música de mesmo nome. A Ditadura, então, através do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) prendeu Raul e Paulo, pensando que a Sociedade Alternativa fosse um movimento armado contra o governo.
Depois de torturados, Raul e Paulo foram exilados para os Estados Unidos onde Raul Seixas teria supostamente se encontrado com John Lennon. No entanto, o seu LP Gita gravado poucos meses antes faz tanto sucesso, que ambos voltaram ao Brasil. O álbum Gita rendeu a Raul um disco de ouro, após vender 600.000 cópias. Ainda neste ano, Raul separa-se de Edith, que vai para os Estados Unidos com a filha do casal, Simone. Em 1975, casa-se com Gloria Vaquer, e grava o LP Novo Aeon, onde Raul compôs uma de suas músicas mais conhecidas, "Tente Outra Vez". O LP, porém, vendeu menos de 60 mil cópias. Em 1976, Raul supera a má-vendagem do disco anterior com o disco Há Dez Mil Anos Atrás. Neste mesmo ano, nasce sua segunda filha, Scarlet. Naquele final de década as coisas começaram a ficar ruins para Raul. A parceria com Paulo Coelho é desfeita. O cantor lança três discos pela WEA (hoje Warner Music Brasil), a partir de 1977, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica (O Dia Em Que A Terra Parou, que continha canções como "Maluco Beleza" e "Sapato 36"; Mata Virgem (de volta com a parceria de Paulo Coelho, em 1978 e Por Quem Os Sinos Dobram, em 1979). Por volta deste período, intensifica-se a parceria com o amigo Cláudio Roberto Andrade de Azevedo (geralmente creditado como Cláudio Roberto), com quem Raul compôs várias de suas canções mais conhecidas. A partir do ano de 1978, começa a ter problemas de saúde devido ao consumo de álcool, que lhe causa a perda de 1/3 do pâncreas.[carece de fontes] Separa-se de Glória, que vai embora para os Estados Unidos levando a filha Scarlet. Neste ano, conhece Tania Menna Barreto, com quem passa a viver. No ano de 1979, separa-se de Tania. Começa então a depressão de Raul Seixas junto com uma internação para tratar do alcoolismo. Conhece Angela Affonso Costa, a Kika Seixas, sua quarta companheira.
[editar]Altos e baixos
Em 1980 assina novamente contrato com a CBS (desta vez como cantor) lançando mais um álbum, Abre-te Sésamo, que contém outros sucessos e têm as faixas "Rock das 'Aranha'" e "Aluga-se" censuradas. Logo depois o contrato é rescindido. Em 1981 nasce a terceira filha, Vivian, fruto de seu casamento com Kika. Em 1982 faz um show na praia do Gonzaga, em Santos, reunindo mais de 150 mil pessoas. No mesmo ano, Raul apresenta-se bêbado em Caieiras, São Paulo, e é quase linchado pela platéia que não acredita que Raul é o próprio, mas um impostor. Desde 1980 Raul estava sem gravadora e agora também sem perspectiva de um novo contrato. Mergulhado na depressão, Raul afunda-se nas drogas. Porém, em 1983, Raul é convidado para gravar um disco pelo Estúdio Eldorado. Logo depois, Raul é convidado para gravar o especial infantil Plunct, Plact, Zuuum da Rede Globo, onde canta a música "Carimbador Maluco". O álbum Raul Seixas (1983), que continha a canção, dá à Raul mais um disco de ouro. Em 1984 grava o LP "Metrô Linha 743" pela gravadora Som Livre. Mas depois Raul teve as portas fechadas novamente, devido ao seu consumo excessivo de álcool e constantes internações para desintoxicação. Também em 1984 a Eldorado lança o disco Ao Vivo - Único e Exclusivo.
Em 1985, separa-se de Kika Seixas. Faz um show em 1 de dezembro 1985, no Estádio Lauro Gomes, na cidade de São Caetano do Sul. Só voltaria a pisar no palco no ano de 1988, ao lado de Marcelo Nova. Conseguindo um contrato com a gravadora Copacabana, em 1986 (de propriedade da EMI), grava um disco que foi lançado somente no ano seguinte, devido ao alcoolismo de Raul. O disco Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! faz grande sucesso entre os fãs, chegando a ganhar disco de ouro e estando presente até em programas de televisão, como o Fantástico. Nesta época, conhece Lena Coutinho, que se torna sua companheira. A partir desse ano, estreita relações com Marcelo Nova (fazendo uma participação no disco Duplo Sentido, da banda Camisa de Vênus). Um ano mais tarde, 1988, já separado de Lena, faz seu último álbum solo, A Pedra do Gênesis. A convite de Marcelo Nova, faz alguns shows em Salvador, após três anos sem pisar num palco. No ano de 1989, faz uma turnê com Marcelo Nova, agora parceiro musical, totalizando 50 apresentações pelo Brasil. Durante os shows, Raul mostra-se debilitado. Tanto que só participa de metade do show, a primeira metade é feita somente por Marcelo Nova.

Morte

Universo Alternativo - fantasia sobre o "Profeta" Raul Seixas.
As 50 apresentações pelo Brasil resultaram naquele que seria o último disco lançado em vida por Raul Seixas. O disco foi intitulado de A Panela do Diabo, que foi lançado pela Warner Music Brasil no dia 22 de agosto de 1989. Na manhã do dia 21 de agosto, Raul Seixas foi encontrado morto sobre a cama , por volta das oito horas da manhã em seu apartamento em São Paulo, vítima de uma parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. O LP A Panela do Diabo vendeu 150.000 cópias, rendendo a Raul um disco de ouro póstumo, entregue à sua família e também a Marcelo Nova, tornando-se assim um dos discos de maior sucesso de sua carreira. Raul foi velado pelo resto do dia no Palácio das Convenções do Anhembi. No dia seguinte seu corpo foi levado por via aérea até Salvador e sepultado às 17 horas, no Cemitério Jardim da Saudade[26].

Após a morte

Festival em Belo Horizonte, realizado em 2009 em homenagem a Raul Seixas. Dois participantes estão caracterizados segundo a fisionomia de Raul.
Depois de sua morte, Raul permaneceu entre as paradas de sucesso. Foram produzidos vários álbuns póstumos, como O Baú do Raul (1992), Raul Vivo (1993 - Eldorado), Se o Rádio não Toca... (1994 - Eldorado) e Documento (1998). Inúmeras coletâneas também foram lançadas, como Os Grandes Sucessos de Raul Seixas de (1993), a grande maioria sem novidades, mas algumas com músicas inéditas como As Profecias (com uma versão ao vivo de "Rock das Aranhas") de 1991 e Anarkilópolis (com "Cowboy Fora da Lei Nº2") de 2003. Sua penúltima mulher, Kika, já produziu um livro do cantor (O Baú do Raul), baseado em escritos dos diários de Raul Seixas desde os seis anos de idade até a sua morte. Em 2004, o canal a cabo Multishow promoveu um show especial de tributo a Raul, intitulado O Baú do Raul: Uma Homenagem a Raul Seixas. O show, gravado na Fundição Progresso (Rio de Janeiro) e lançado em CD e DVD, contou com artistas como Toni Garrido, CPM 22, Marcelo D2, Gabriel o Pensador, Arnaldo Brandão, Raimundos, Nasi, Caetano Veloso, Pitty e Marcelo Nova (os três últimos baianos, como Raul). Mesmo depois de sua morte, Raul Seixas continua fazendo sucesso entre novas gerações. Vinte anos depois de sua morte, o produtor musical Mazzola, amigo pessoal de Raul, divulgou a canção inédita "Gospel", censurada na década de 1970. A canção foi incluída na trilha sonora da telenovela Viver a Vida, da Rede Globo.

Raul Seixas - (2009) 20 Anos sem Raul Seixas




Faixas

1. Gospel
2. Love Is Magick
3. Morning Train
4. Faça, Fuce, Force
5. Blue Moon of Kentuck
6. Orange Juice
7. Check Up
8. How Could I Know
9. Rockixe
10. White Wings
11. Fool´s Gold
12. Let Me Sing, Let Me Sing
13. Se o Rádio Não Toca
14. É Fim de Mês

20 Anos sem Raul Seixas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Este álbum marca os 20 anos da morte de Raul Seixas, relançando as músicas do álbum Documento de 1998, com mais uma música inédita, originalmente gravada em 1974, chamada Gospel. Ela seria usada na trilha sonora da novela O Rebu, porém foi censurada pela Ditadura. A letra foi alterada, que recebeu o nome de Porque, e recebeu a voz de Sonia Santos. A música com a letra original foi encontrada numa fita K7 e, posteriormente, passado por um tratamento técnico, onde foi incluído novos aranjos para a música. Góspel foi incluída na trilha sonora original da novela das oito Viver A Vida de Manoel Carlos em 2009.
Este álbum foi produzido pelo amigo e produtor (favorito de Raulzito), Marco Mazzola.

Raul Seixas - (2005) O Baú do Raul Revirado



Músicas:

01 - 1964 - Dialogo entre Raulzito, Plininho e Dudu - Tutti Frutti.mp3
02 - 1975 - Eu Sou Egoista.mp3
03 - 1988 - Angel.mp3
04 - 1981 - Brazilian Rock.mp3
05 - 1981 - Manifesto Sociedade Alternativa.mp3
06 - 1988 - Lena.mp3
Raul Seixas - (2003) Anarkilópolis




Faixas

"Anarkilópolis/Cowboy Fora Da Lei Nº 2" (Raul Seixas/Sylvio Passos)
"Ê Meu Pai" (Raul Seixas/Cláudio Roberto)
"Muita Estrela, Pouca Constelação" (Raul Seixas/Marcelo Nova)
"Se o Rádio Não Toca" (Raul Seixas/Paulo Coelho)
"Rock das Aranha" (Raul Seixas/Cláudio Roberto)
"Rock 'N Roll" (Raul Seixas/Marcelo Nova)
"Que Luz é Essa?" (Raul Seixas/Cláudio Roberto)
"Eu Sou Eu, Nicurí é o Diabo" (Raul Seixas)
"No Fundo do Quintal da Escola" (Raul Seixas/Cláudio Roberto)
"Pagando Brabo" (Raul Seixas/Tânia Menna Barreto)
"Por Quem Os Sinos Dobram" (Raul Seixas/Oscar Rasmussen)
"Quero Mais" (Raul Seixas/Kika Seixas/Cláudio Roberto)
"Mamãe Eu Não Queria" (Raul Seixas)
"Mas I Love You" (Raul Seixas/Rick Ferreira)

Participações

Jackson do Pandeiro
Roberto Frejat
Celso Blues Boy
Wanderléa
Marcelo Nova
Gilberto Gil
Sérgio Dias
Sérgio Sampaio
Pepeu Gomes
Kika Seixas

Anarquilópolis é uma coletânea lançada em 2003, com sucessos do cantor e compositor Raul Seixas. Nesse disco, também surge a música inédita "Anarkilópolis", que foi na verdade, a primeira versão de "Cowboy Fora da Lei".

Raul Seixas - (1992) O Baú do Raul




Músicas

Medley: Apresentação The Panters na TV Itapoan: Be-Bop-A-Lula / Jailhouse Rock / Teddy bear (Let me be your) / Whole lotta shakin’ goin’on / Mulher rendeira
Nanny
How could I know (love was to go)
Let Me Sing, Let Me Sing
Eu sou Eu, Nicuri é o Diabo
Metamorfose ambulante
Ouro de tolo
Todo mundo explica
Can’t help falling in love
Wee wee hours
Keeps on a Raining
Kansas City
Honey Don’t
I’ll cry instead
Sou o que sou

O Baú do Raul é um álbum póstumo do cantor Raul Seixas, lançado em 1992.
O LP, com repertório selecionado por Sylvio Passos, presidente do fã-clube oficial do cantor e amigo pessoal de Raul desde os anos 80, traz gravações de Raul desde 1963 (com o grupo The Panters, futuro Raulzito e os Panteras) até 1978.
A versão em CD inclui como bonus-tracks versões em espanhol das canções Metamorfose Ambulante e Ouro de Tolo.

Raul Seixas - (1991) Eu, Raul Seixas



Faixas

1-"Rock do Diabo" (Raul Seixa, Paulo Coelho)
2-"Aluga-se" (Raul Seixas, Cláudio Roberto)
3-"Como Vovó já Dizia" (Raul Seixas, Paulo Coelho)
4-"Abre-te Sésamo" (Raul Seixas, Cláudio Roberto)
5- "O Trem das 7" (Raul Seixas)
5- "Metamorfose Ambulante" (Raul Seixas)
6- "Maluco Beleza" (Raul Seixas, Cláudio Roberto)
7- "As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor" (Raul Seixas)
8- "Prelúdio" (Raul Seixas)
9- "Al Capone" (Raul Seixas, Paulo Coelho)
10- "Sociedade Alternativa" (Raul Seixas, Paulo Coelho)
Raul Seixas - (1991) As Profecias



1 "Rock das Aranhas (Versão ao vivo e exclusiva)"
2 "O Dia Em Que A Terra Parou"
3 "Maluco Beleza"
4 "As Profecias"
5 "A Maçã"
6 "Coração Noturno"
7 "Metrô 743"
8 "Sapato 36"
9 "Por Quem Os Sinos Dobram"
10 "A Mata Virgem"
11 "Carpinteiro do Universo"
12 "Tente Outra Vez"
13 "Segredo do Universo"
14 "Judas"
Raul Seixas - (1989) A Panela do Diabo



Faixas

# Título Compositor(es) Duração
1. "Be-Bop-A-Lula"   Gene Vincent / Bill "Sheriff Tex" Davis 0:20
2. "Rock 'n' Roll"   Marcelo Nova / Raul Seixas 5:20
3. "Carpinteiro do Universo"   Raul Seixas / Marcelo Nova 4:34
4. "Quando Eu Morri"   Marcelo Nova 4:22
5. "Banquete de Lixo"   Marcelo Nova / Raul Seixas 5:55
6. "Pastor João e a Igreja Invisível"   Raul Seixas / Marcelo Nova 3:37
7. "Século XXI"   Marcelo Nova / Raul Seixas 4:05
8. "Nuit"   Raul Seixas / Kika Seixas 4:27
9. "Best Seller"   Marcelo Nova / Raul Seixas 3:48
10. "Você Roubou Meu Videocassete"   Raul Seixas / Marcelo Nova 2:45
11. "Cãibra no Pé"   Raul Seixas / Marcelo Nova 3:00

Músicos participantes

Guitarra: André Cristóvão
Guitarra - pedal steel: Ricky Ferreira
Vocais: Kris - Maria Eugênia - Fátima
Violão: Paulo Calazans
Violão de aço: Luiz Bueno de Carvalho
[editar]Banda Envergadura Moral
Teclados: Johnny Chaves
Baixo: Carlos Alberto Calazans
Bateria: Franklin Paolilo
Guitarra: Gustavo Mullem

Ficha Técnica

Produzido pelos Putos Brothers: Schmidt, Calazans, Nova e Seixas
Direção Artística - Liminha
Gravado no Vice Versa SP, por Edu Santos
Masterizado por Cacá Lima
Assistentes - Guilherme e Oséas
Mixado nas ‘Nuvens’, RJ por Dom Vitório "O Governador" Farias
Assistente - Joca e Mauro
Corte - Paulo Torres, BMG Ariola
Fotos Capa - Dmimitri Lee
Produção da Foto - Lays Negrini
Agradecimentos - Govinda
Fotos Envelope - Ines Silva
Coordenação Gráfica - Silvia Panella & Henrique Lisboa
À José Roberto Abrahão

História

O disco ganha um paralelo aos Travelling Wilburys no sentido de que Raul Seixas, assim como Roy Orbison, foi um roqueiro veterano que relançou sua carreira no final da década de oitenta, mas faleceu pouco depois.
Raul Seixas havia passado por uma fase em que era discriminado pela mídia e pela indústria fonográfica, e havia gravado dois álbuns pela gravadora Copacabana (que desde os anos 70 havia se tornado selo de música brega), que foram fracassos comerciais, apesar do sucesso da música "Cowboy fora-da-lei".
A parceria de Marcelo Nova com Raul, no entanto, havia começado em 1987, quando Nova, que em 1986 gravou "Ouro de Tolo", de Raul (quando Marcelo teve a "licença poética" de alterar o modelo de carro citado na letra original) com sua banda, convidou o cantor para compor a música "Muita estrela, pouca constelação", uma crítica ao show business. A música foi gravada então por Raul junto ao Camisa de Vênus.
Raul e Nova chegaram a fazer apresentações ao vivo para divulgar o novo disco, então em andamento, e se apresentaram até no Domingão do Faustão, da Rede Globo, programa que surgiu em 1989 ainda com o ranço do "Perdidos da Noite", programa 'cult' de Fausto Silva produzido na TV Gazeta e depois TV Bandeirantes. Mas Raul faleceu com o álbum ainda estreando nas prateleiras das lojas de discos.

Raul Seixas - (1988) A Pedra do Gênesis


Faixas:

1. A Pedra do Gênesis (Raul Seixas / Lena Coutinho / J. Roberto Abrãao)
2. A Lei (Raul Seixas)
3. Check Up (Raul Seixas)
4. Fazendo O Que O Diabo Gosta (Raul Seixas / Lena Coutinho)
5. Cavalos Calados (Raul Seixas)
6. Não Quero Mais Andar Na Contramão (No No Song – David P. Jackson / Hoyt Axton, versão Raul Seixas / Lena Coutinho)
7. I Don’t Really Need You Anymore (Raul Seixas / Cláudio Roberto Andrade de Azevedo)
8. Lua Bonita (Zé do Norte / Zé Martins)
9. Senhora Dona Persona (Raul Seixas / Lena Coutinho)
10. Areia Da Ampulheta (Raul Seixas)
Raul Seixas - (1987) Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Bein-Bum


Faixas

# Título Compositor(es) Duração
1. "Abertura / Quando Acabar o Maluco Sou Eu"   Raul Seixas / Lena Coutinho / Cláudio Roberto 3:45
2. "Cowboy Fora da Lei"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 3:38
3. "Paranóia II (Baby Baby Baby)"   Raul Seixas / Lena Coutinho / Cláudio Roberto 3:22
4. "I Am"   Raul Seixas 4:50
5. "Cambalache"   Enrique Discépolo / Versão: Raul Seixas 2:38
6. "Loba"   Raul Seixas / Lena Coutinho / Cláudio Roberto 2:33
7. "Canceriano sem Lar (Clínica Tobias Blues)"   Raul Seixas 3:30
8. "Gente"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 3:45
9. "Cantar"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 3:03

Ficha técnica

Março 1987 / Copacabana / Peer Music
Direção artística: Juvenal de Oliveira
Produção: Raul Seixas / Co-Produção: Rick Ferreira
Arranjos: Raul Seixas - Ricky Ferreira
Engenheiro de Som: Paulo Jurazzo - Getúlio B.C. Júnior - Zécafi
Mixagem: Paulo Jurazzo - Ricky Ferreira - Raul Seixas
Corte: Getúlio B.C. Júnior
Concepção de capa / layout / foto da capa: Lena Coutinho
Foto contra-capa: Celso Luiz
Agradecimentos especiais: Maria Melício, Adiel Macedo de Carvalho e Toninho D'Almeida

Músicos participantes

Guitarra, Banjo, Steel Guitar, Piano Acústico e Teclados: Ricky Ferreira
Guitarra: Antenor Soares Gandra Neto
Baixo: Pedro Ivo - Geraldo Vieira - Lídio Benvenuti Jr
Bateria: Albino Cezar Infantozzi - Francisco Di Maria Medori Jr

História

Raul Seixas lançou pela gravadora Copacabana o LP Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum. As gravações ocorreram em 1986, mas por problemas de saúde, Raul só conseguiu lançá-lo em 1987.
Contudo, o disco alcançou relativo sucesso com as músicas Cowboy Fora Da Lei e Quando Acabar o Maluco Sou Eu. Fazem parte do disco também uma versão de Gita em inglês (intitulada I Am, no disco) e uma versão em português para o famoso tango argentino Cambalache.

Raul Seixas - (1985) Let Me Sing my Rock'n'Roll (Caroço de Manga)



Faixas do LP original

"Introdução (Raul no Estúdio Free/SP Dez/79) - Let Me Sing, Let Me Sing (Nadine Wisner/Raul Seixas) [Retirado do Compacto "Let Me Sing, Let Me Sing/Teddy Boy, Rock e Brilhantina" de 1972]"
"Teddy Boy, Rock e Brilhantina (Raul Seixas) [Retirado do Compacto "Let Me Sing, Let Me Sing/Teddy Boy, Rock e Brilhantina" de 1972]"
"Eterno Carnaval (Raul Seixas) [Retirado do álbum "Carnaval Chegou" de 1972]"
"Caroço de Manga (Raul Seixas/Paulo Coelho) [Retirado do álbum "A Volta de Beto Rockfeller" de 1973]"
"Loteria de Babilônia (Raul Seixas/Paulo Coelho) [Retirado do álbum "Gita" de 1974]"
"Não Pare na Pista (Raul Seixas/Paulo Coelho) [Retirado do Compacto "Gita/Não Pare na Pista" de 1974]"
"Como Vovó Já Dizia (Raul Seixas/Paulo Coelho) [Retirado do álbum "O Rebu" de 1974]"
"Um Som para Laio (Raul Seixas) [Retirado do álbum "O Rebu" de 1974]
"Rua Augusta (Hervé Cordovil) / O Bom (Carlos Imperial) [Retirado do álbum "20 Anos de Rock" de 1975]"
"Canto Para Minha Morte (Raul Seixas/Paulo Coelho) [Retirado do álbum "Há 10 Mil Anos Atrás" de 1976]"
"Love is Magick (Raul Seixas/Spacey Glow) [Retirado do Compacto "Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás/Love is Magick" de 1976]"
"Blue Moon of Kentucky (Bill Monroe) / Asa Branca (Luiz Gonzaga/Humberto Texeira) [Retirado do álbum "Raul Rock Seixas" de 1977] - 2ª parte da introdução"

Faixas da versão reeditada como Caroço de Manga

Let Me Sing, Let Me Sing
Teddy Boy, Rock e Brilhantina
Rua Augusta / O Bom
Caroço de Manga
Loteria de Babilônia
Não Pare Na Pista
Como Vovo Já Dizia
Um Som Para Laio
Eterno Carnaval
Canto Para Minha Morte
Love is Magick
Blue Moon of Kentucky / Asa Branca

Sinopse

Por iniciativa de Sylvio Passos, é lançado em 1985 Let Me Sing My Rock And Roll, o primeiro (e talvez único) disco de um grande nome da música brasileira produzido por um fã-clube. O LP traz músicas que foram esquecidas pelas gravadoras, limitadas a discos compactos e á trilha sonora da novela O Rebu, de 1974. O álbum teve apenas 1000 cópias prensadas e se transformou em uma relíquia. Foi relançado em 1987 como Caroço de Manga.

Raul Seixas - (1984) Metrô Linha 743


Faixas

# Título Compositor(es) Duração
1. "Metrô Linha 743"   Raul Seixas 2:45
2. "Um Messias Indeciso"   Raul Seixas / Kika Seixas 4:54
3. "Meu Piano"   Raul Seixas / Cláudio Roberto / Kika Seixas 3:24
4. "Quero Ser o Homem Que Sou (Dizendo a Verdade)"   Raul Seixas / Kika Seixas / Adilson Simeoni 4:38
5. "Canção do Vento"   Raul Seixas / Kika Seixas 2:48
6. "Mamãe Eu Não Queria"   Raul Seixas 4:11
7. "Mas I Love You"   Raul Seixas / Rick Ferreira 3:38
8. "Eu Sou Egoísta"   Raul Seixas / Marcelo Motta 3:03
9. "O Trem das Sete"   Raul Seixas 3:14
10. "A Geração da Luz"   Raul Seixas / Kika Seixas 2:55

Músicos

Guitarra / pedal steel / violão: Rick Ferreira
Piano: Chiquinho de Moraes
Baixo: Paulo César Barros
Bateria: Mamão - Jurim - Téo Lima
Teclados: Ricardo Cristaldi
Sax: Clive Stevens - Léo Gandelman - Zé Carlos
Trompetes: Márcio Montarroyos - Bidinho - Evaldo
Trombone: Edmundo Maciel
Coro: Ana Lúcia - Cecília - Nina - Jairo - Wilson - Heleno

Ficha Técnica

Direção artística: Guto Graça Mello
Direção de produção: Alexandre Agra
Direção de gravação e mixagem: Raul Seixas - Alexandre Agra
Concepção musical e visual: Raul Seixas
Engenheiro de gravação e mixagem: Luis Paulo Martins (Po po)
Assistentes: Beto - Yara - Jorge Correa
Direção de arte - fotos: Felipe Taborda
Fotos do encarte: Raul Rock Club

História

Após os sucessos de Raul Seixas, Raul assinou um contrato com a Som Livre, gravadora da Globo, e lançou Metrô Linha 743, disco feito praticamente sem guitarra, com muito violão, numa época em que o rock brasileiro explodia.
No álbum estão regravações de "Trem Das Sete" e "Eu Sou Egoísta". O disco também teve uma faixa censurada, "Mamãe Eu Não Queria", música que questiona e deixa bem clara sua posição quanto à obrigatoriedade do serviço militar.

Raul Seixas - (1983) Raul Seixas (Carimbador Maluco)




Faixas

# Título Compositor(es) Duração
1. "D.D.I. (Discagem Direta Interestelar)"   Raul Seixas - Kika Seixas 2:09
2. "Coisas do Coração"   Raul Seixas - Cláudio Roberto - Kika Seixas 3:02
3. "Coração Noturno"   Raul Seixas - Kika Seixas - Raul Varella Seixas 4:25
4. "Não Fosse o Cabral"   Lewis - Versão: Raul Seixas 1:50
5. "Quero Mais"   Raul Seixas - Cláudio Roberto - Kika Seixas 3:06
6. "Lua Cheia"   Raul Seixas 3:25
7. "Carimbador Maluco"   Raul Seixas 2:20
8. "Segredo da Luz"   Raul Seixas - Kika Seixas 3:34
9. "Aquela Coisa"   Raul Seixas - Cláudio Roberto - Kika Seixas 2:47
10. "Eu Sou Eu, Nicurí É O Diabo"   Raul Seixas 2:12
11. "Capim Guiné"   Raul Seixas - Wilson Aragão 3:24
12. "Babilina"   Davis - Vincent - Versão: Raul Seixas 1:41
13. "So Glad You're Mine"   Arthur Crudup 4:50

Ficha técnica

1983 - Gravadora Eldorado - SigemEditores
Coordenação Artística: Aluízio Falcão
Direção de Produção - Arranjos - Regência: Miguel Cidras
Arranjos de base: Raul Seixas
Mixagem: José Luis Costa (Gatão) - Miguel Cidras
Direção de arte: Ariel Severino
Fotos: Ariel Severino
Participação especial: Wanderléa gentilmente cedida por CBS Discos.

Sinopse

Vítima de pancreatite, Raul Seixas lança um disco homônimo que traz um novo clássico, não do rock nacional, mas do cancioneiro infantil: "Carimbador Maluco", música criada para o especial Plunct Plact Zum, da Rede Globo.
Além de "Carimbador Maluco", o álbum traz uma faixa em que Raul divide os vocais com Wanderléia (Quero Mais), faz uma versão para Bop-A-Lena, de Ronnie Self[1] (Babilina) e outra para "Slippin' and Slidin'", de Little Richard (Não Fosse o Cabral), além de outras como "Capim Guiné", "Coração Noturno" e "Coisas do Coração".
O disco ainda traz uma gravação ao vivo, de "So Glad You're Mine", de Arthur Crudup, ídolo de Elvis Presley, que por sua vez foi ídolo de Raul.

Curiosidades

Rick Ferreira tocou guitarras e mais guitarras em todas as faixas, Steel Guitar no country Coisa do Coração, Capim Guiné, e vibrou em Quero Mais e Lua Cheia com um Ovation de nylon. Piano base em Babilina e Não Fosse o Cabral.
Teófilo Lima (Teo) tocou muita bateria e ainda fez seu som de timbales em Quero Mais e Eu Sou Eu, Nicurí É O Diabo.
Nas músicas Coração Noturno e Lua Cheia a turma das cordas foi: violinos Elias, Slon, Caetano Finelli, Audino Nunez, Jorge Gisbert * violas Michel Verebes, George Kiszely, Loriano Rabarchi e Alwin E. Ochsner * violoncelos Paulo Tacceti - Maria Brucoli
O coro de Aquela Coisa, Coração Noturno e Segredo da Luz teve a participação das gogos girls: Silvinha Araújo, Cidinha e Rita e a dos rapazes da brilhantina Carlinhos, Ralf e Luiz Bastos, que de passagem bateram palmas no rock Não Fôsse o Cabral.
Os meninos do fôlego em Eu Sou Eu, Nicuri é o Diabo são sax- alto Cacá, sax-tenor Pick, sax barítono Baldo, trumpetes Tenisson, Gil e trombone François *Oldimar Cáceres e seu bandoneon nos brindam com 4 compassos de tango no mais perfeito estilo portenho, com sotaque e tudo, em Eu Sou Eu Nicuri é O Diabo.
Na percussão Sergio Porto tocou congas em Quero Mais e agogô em Capim Guiné e Maurão triângulo em Quero Mais e Capim Guiné.
Armandinho Ferrante veio com o cabo em mau estado, mas depois que consertou fez o seu som de Polysix em D.D.I e Segredo da Luz.
O pianista do disco foi Miguel Cidras com direito a solo tipo boogie woogie em Não Fosse o Cabral.
Chiquinho do Acordeon toca nas faixas: Quero Mais, Capim Guiné e Lua Cheia.
Raul Seixas convidou Wanderléa para interpretarem juntos o casal 'tchan" em Quero Mais.
A música So Glad You're Mine foi gravada ao vivo em show realizado em 26 de fevereiro de 1983 na cidade de São Paulo com participação de Tony Osanah (guitarras), Pedrão (baixo), Albino (bateria) e Miguel Cidras (piano).

Raul Seixas - (1980) Abre-te Sésamo




Faixas

# Título Compositor(es) Duração
1. "Abre-te Sésamo"   Raul Seixas - Cláudio Roberto 2:33
2. "Aluga-se"   Raul Seixas - Cláudio Roberto 2:38
3. "Anos 80"   Raul Seixas - Dedé Caiano 2:49
4. "Angela"   Raul Seixas - Cláudio Roberto 2:42
5. "Conversa pra Boi Dormir"   Raul Seixas 2:28
6. "Minha Viola"   Raul Varella Seixas 2:57
7. "Rock das "Aranha""   Raul Seixas - Cláudio Roberto 1:50
8. "O Conto do Sábio Chinês"   Raul Seixas 1:50
9. "Só pra Variar"   Raul Seixas - Cláudio Roberto - Kika Seixas 2:40
10. "Baby"   Raul Seixas - Cláudio Roberto 3:05
11. "É Meu Pai"   Raul Seixas - Cláudio Roberto 3:43
12. "À Beira do Pantanal"   Raul Seixas - Cláudio Roberto 2:43

Músicos

Músicos de base:
Guitarras: Celso Blues Boy - Rick Ferreira
Steel guitar: Rick Ferreira
violão de 12 cordas: Rick Ferreira
Baixo: Paulo César - Luizão
Bateria: Mamão
Piano: Miguel Cidras

Sinopse

O álbum apresentava elementos de diferentes estilos, como o rock, moda de violão, batuque, e country. Uma de suas canções mais famosas, o "Rock Das Aranhas", foi censurado à época devido à sua letra[1], Raul chegou a declarar anos mais tarde que a canção é um plágio de "Killer Diller" do cantor Jimmy Breedlove[2]. A música "Angela" foi feita em homenagem à esposa de Raul, Kika Seixas. Para divulgar o LP Raul foi ao Cassino do Chacrinha, onde se apresentou com a música "Aluga-se".
O LP foi lançado pelo selo Discos CBS em 1980, porém foi relançado no ano de 1985 pelo selo Harmony, pouco usado pela gravadora na época.

Raul Seixas - (1979) Por Quem os Sinos Dobram




Faixas

# Título Compositor(es) Duração
1. "Ide a Mim Dada"   Raul Seixas - Oscar Rasmussen 3:20
2. "Diamante de Mendigo"   Raul Seixas - Oscar Rasmussen 3:27
3. "A Ilha da Fantasia"   Raul Seixas - Oscar Rasmussen 2:23
4. "Na Rodoviária"   Raul Seixas - Oscar Rasmussen 3:09
5. "Por Quem os Sinos Dobram"   Raul Seixas - Oscar Rasmussen 3:45
6. "O Segredo do Universo"   Raul Seixas - Oscar Rasmussen 3:15
7. "Dá-lhe que Dá"   Raul Seixas - Oscar Rasmussen 2:08
8. "Movido a Álcool"   Raul Seixas - Oscar Rasmussen - Tânia Menna Barreto 2:24
9. "Réquiem para uma Flor"   Raul Seixas - Oscar Rasmussen 2:13

Músicos

Arranjos de base: Raul Seixas - Paulo César - Dori Caymmi
Músicos de base:
Baixo: Paulo César
Guitarras: Robson Jorge - Rick Ferreira - Sérgio Dias
Bateria: Picolé - Mamão - Pedrinho
Teclados: Dom Charlie
Participações especiais:
Violão: Dori Caymmi
Flauta: Danilo Caymmi
Sax: Oberdan

Produção

Por Quem Os Sinos Dobram, cujo título foi inspirado no filme homônimo baseado em livro de Ernest Hemingway, traz alguns clássicos da obra de Raul Seixas, como "O Segredo do Universo", "Ide a Mim Dadá" e "Por Quem Os Sinos Dobram".
O álbum foi composto numa época conturbada da vida do cantor, depois do fim de seu segundo casamento, e após um episódio que lhe rendeu aparições nas páginas policiais, depois que um homem foi encontrado assassinado em seu apartamento. Nesse período, no entanto, Raul conheceu sua futura esposa, Kika.[2]

Raul Seixas - (1978) Mata Virgem

Faixas

# Título Compositor(es) Duração
1. "Judas"   Raul Seixas - Paulo Coelho 2:55
2. "As Profecias"   Raul Seixas - Paulo Coelho 3:53
3. "Tá na Hora"   Raul Seixas - Paulo Coelho 2:09
4. "Planos de Papel"   Raul Seixas 2:15
5. "Conserve Seu Medo"   Raul Seixas - Paulo Coelho 1:44
6. "Negócio É"   Cláudio Roberto - Eduardo Brasil 2:55
7. "Mata Virgem"   Raul Seixas - Tânia Menna Barreto 2:24
8. "Pagando Brabo"   Raul Seixas - Tânia Menna Barreto 2:28
9. "Magia de Amor"   Raul Seixas - Paulo Coelho 1:30
10. "Todo Mundo Explica"   Raul Seixas 2:17

Ficha técnica

Direção Artística: Mazzola
Direção de Estúdio: Gastão Lamounier
Direção Musical: Raul Seixas
Técnicos de gravação: Vitor - Toninho
Mixagem: Mazzola
Capa: Ruth Freihof
Foto: Januário Garcia
Arranjos de base: Miguel Cidras

Músicos

Músicos de base: Bateria Pedrinho - Jorginho - Paulo Braga - Gustavo
Baixo: Paulo César Barros - Didi - Jamil Joanes
Piano: Antônio Adolfo - Miguel Cidras
Guitarras: Rick Ferreira - Claudinho - Pepeu Gomes
Percussão: Chacal
Viola: Rick Ferreira
Participação especial Regional do Jackson do Pandeiro.

Produção

Em 1978, ano do lançamento do álbum, Raul Seixas retirou-se numa fazenda na Bahia, visando curar-se de uma pancreatite que o consumo intenso de álcool lhe causara - condição que lhe acompanharia por muitos anos e eventualmente provocaria sua morte. Lá conheceu sua futura esposa, Tânia Menna, com quem compôs "Mata Virgem" e "Pagando Brabo", e retomou a parceria, rapidamente, com Paulo Coelho, em "Judas" e "As Profecias".[1]
O álbum foge um pouco do rock and roll característico do cantor (somente as músicas "Judas" e "Pagando Brabo" são desse gênero). A canção "Pagando Brabo" conta com a participação de Pepeu Gomes na guitarra.


Raul Seixas - (1977) O Dia em que a Terra Parou



Faixas

# Título Compositor(es) Duração
1. "Tapanacara"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 3:08
2. "Maluco Beleza"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 3:25
3. "O Dia em que a Terra Parou"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 4:25
4. "No Fundo do Quintal da Escola"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 3:00
5. "Eu Quero Mesmo"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 2:38
6. "Sapato 36"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 3:20
7. "Você"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 3:11
8. "Sim"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 3:28
9. "Que Luz É Essa?"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 5:26
10. "De Cabeça-pra-Baixo"   Raul Seixas / Cláudio Roberto 2:37

Ficha técnica

Arranjos de base: Raul Seixas - Miguel Cidras
Arranjos de orquestra: Eric da Silva
Direção e coordenação: Mazzola
Direção Musical: Raul Seixas
Técnicos de gravação: Andy Mills - Humbero Gatica
Mixagem: Mazzola
Desenho de Capa: Roberto Magalhães
Arte Final: Ruth Freihof

Músicos

Músicos de base: Bateria Pedrinho - Paulinho - Mamão- Luiz Carlos
Baixo: Paulo Cesar Barros - Jamil Joanes - Liminha
Violão: Helio Delmiro - Lee Ritenoir - Gilberto Gil - Jay Vaquer
Violão de 12 cordas: Luiz Cláudio
Piano: Miguel Cidras - José Roberto Beltrami
Guitarras: Lee Ritenoir - José Paulo - Chiquito - Cláudio Stevenson - Jay Vaquer
Percussão: Chico Batera - Djalma Correa

Sinopse

Um dos poucos álbuns do cantor feitos com um único parceiro, no caso, Cláudio Roberto, O Dia Em Que A Terra Parou também marcou a estréia de Seixas em sua nova gravadora, a então recém fundada WEA. Traz um de seus maiores sucessos, "Maluco Beleza". Além de outros sucessos como "Sapato 36", "No Fundo do Quintal da Escola", "Que Luz É Essa?" (com participação especial de Gilberto Gil) e a canção que dá nome ao álbum. no disco há duas incursões pelo funk nas faixas "De Cabeças para Baixo" e "Tapanacara" (acompanhado pela Banda Black Rio).[1]