sábado, 15 de fevereiro de 2014

A Cor do Som - Ao Vivo Montreux International Jazz Festival - 1978

A Cor do Som  - Ao Vivo Montreux International Jazz Festival - 1978



1-Dança Saci (Mu)
2-Chegando da Terra (Armandinho)
3-Arpoador (Dadi/Mu/Gustavo/Armandinho)
4-Cochabamba (Moraes Moreira/Aroldo Macedo)
5-Brejeiro(Ernesto Nazareth)
6-Espírito Infantil (Mu)
7-Festa na Rua (Dadi/Gustavo/Armandinho/Mu)
8-Eleonor Rigby (Lennon/McCartney)

Este é o 2º disco do grupo A Cor do Som, lançado em 1978. A banda, baseada no Rio de Janeiro, foi o primeiro grupo brasileiro a tocar no festival de jazz de Montreux, na Suíça, a convite do seu idelizador, Claude Nobs, que os conheceu numa festa promovida pela gravadora Warner.
Com um virtuosismo exacerbado, o grupo apresentou material quase todo inédito. Uma característica que destaca este disco do anterior é o maior uso de instrumentos elétricos e sintetizadores, como na versão de "Espírito Infantil".
A formação do grupo é: Armandinho, guitarra; Dadi, baixo; Mu Carvalho Teclados e Sintetizadores; Gustavo Schroeter, bateria. Neste show a banda contou também com companheiros de Armandinho no Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar, os percussionistas André Maceda e Ary Dias (este último tornando-se membro oficial), e o guitarrista Aroldo Macedo (irmão de Armandinho). Aroldo realizou algumas apresentações com o grupo na época, mas não chegou a fixar-se como membro efetivo. Uma das peças apresentadas no repertório, "Cochabamba", é de sua autoria, em parceria com Moraes Moreira.
Apesar da qualidade musical estupenda e da grande criatividade da banda, o disco, assim como seu antecessor, teve vendas baixíssimas, levando a gravadora WEA a pressionar os integrantes do grupo para que passassem a apresentar, além das peças instrumentais habituais, números cantados. Esta fórmula foi adotada, com alguma relutância, no álbum seguinte, "Frutificar", e revelou-se extraordinariamente bem-sucedida, fazendo o conjunto alcançar grande sucesso comercial no final da década de 1970 e nos anos 1980. Ainda sim, Ao Vivo Em Montreux é considerado por muitos críticos um dos discos pós-tropicalistas mais importantes do Brasil e da banda.

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