Lina Pires de Campos: Ponteio e Tocatina
1 Ponteio
2 Tocatina
Marcio Côrtes: Verdades
3 Harpa eólea
4 Ciclo da espiral
5 Interlúdio / Ludus
6 Olho eterno
Nestor de Hollanda Cavalcanti: Suíte quadrada
7 Samba simétrico
8 Modinha tonal
9 Valsa quebrada
10 Choro enigmático
Pedro Cameron: Repentes
11 I – Vivo
12 II – Calmo
13 III – Galante / Agitado
14 IV – Presto
15 V – Com humor
16 VI – Ondulando
17 VII – Triste
18 VIII – Como um lamento
19 XIX – Scherzando
Amaral Vieira
20 Divagações poéticas
Através de muitas embarcações e uma boa soma de mares, o violão chegou até nós e virou, junto ao peito dos brasileiros, uma espécie de agasalho.
Antes do mero instrumento, o próprio intérprete dos sentimentos deste porto novo em que ancorou sua beleza, ou melhor: sua voz mais íntima. Cúmplice das preguiças nas tardes alaranjadas, companheiro dos contadores de histórias, ébrio amoroso nos chorões populares, autor das madrugadas, recompromissado líder junto aos jovens músicos e poetas, representativo das linhas curvas e saborosas de um corpo de mulher, sóbrio, virtuoso e charmant, legítima presença nas salas de concerto em noites de gala. Enfim, “um pinho pra toda obra”.
A contribuição brasileira à literatura violonística universal é histórica e de considerável maturidade, bastando citar o exemplo villalobiano para repousarmos nesta certeza e, após, darmos seguimento à viagem. Assim, a editora Irmãos Vitale, de São Paulo, em colaboração com o Instituto Nacional de Música da Funarte, promoveu o I Concurso Nacional de Composição Para Violão e para Piano, em 1978/79. Este disco, lançado pelo PRO-MEMUS, registra o importante fato, dando ao público a sensível antologia de seus autores e obras premiadas para o violão, na interpretação de um dos nossos mais respeitáveis virtuoses, o violonista Sérgio Assad.
Ficha Técnica
Produção – FUNARTE
Coordenação – Edino Krieger
Assistente – Nestor de Hollanda Cavalcanti
Gravação – Estúdio Sono-Viso, Rio de Janeiro, nos dias 27 e 30/06 e 09/07/1980.
Técnico – Toninho Barbosa
Projeto gráfico – Márcia Zoladz
Arte-final – José Ferreira Leça
Produção gráfica – Sérgio de Garcia
Ilustração da capa – Trabalho de Luiz Áquila (acrílico sobre tela 1m x 1m)
Foto da capa – Beto Felício
Estéreo, Rio de Janeiro, 1981
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