Secos e Molhados - Secos e Molhados - 1973
1. "Sangue Latino" João Ricardo/Paulinho Mendonça 2:07
2. "O Vira" João Ricardo/Luhli 2:12
3. "O Patrão Nosso de Cada Dia" João Ricardo 3:19
4. "Amor" João Ricardo/João Apolinário 2:14
5. "Primavera nos Dentes" João Ricardo/João Apolinário 4:50
6. "Assim Assado" João Ricardo 2:58
7. "Mulher Barriguda" João Ricardo/Solano Trindade 2:35
8. "El Rey" Gérson Conrad/João Ricardo 0:58
9. "Rosa de Hiroshima" Gérson Conrad/Vinicius de Moraes 2:00
10. "Prece Cósmica" João Ricardo/Cassiano Ricardo 1:57
11. "Rondó do Capitão" João Ricardo/Manuel Bandeira 1:01
12. "As Andorinhas" João Ricardo/Cassiano Ricardo 0:58
13. "Fala" João Ricardo/Luhli 3:13
Secos & Molhados é o álbum de estreia do grupo homônimo, lançado em 1973. Unindo a poesia de autores como Vinícius de Moraes, Manuel Bandeira e João Apolinário, pai do idealizador do grupo João Ricardo, com danças e canções do folclore português e de tradições brasileiras, traz as músicas mais famosas do trio, tais como "Sangue Latino", "O Vira", "Assim Assado" e "Rosa de Hiroshima". O disco, assim como a própria banda, surgiu em meio a um tempo de censura e Ditadura Militar no Brasil, ao que também retrata a liberdade de expressão, o racismo e as guerras. Um fenômeno de vendas para a época, é o LP mais famoso dos Secos e Molhados, aquele que os projetou no cenário nacional e vendeu mais de 1 milhão de cópias pelo país (mais de 1500 só na primeira semana).1
O disco inovou o estilo musical da música popular brasileira com um som mais pesado que o usual e com o uso de maquiagem forte na capa, que remete ao glam rock, e desenvolveu gêneros como o pop psicodélico e o folk. Este trabalho levou o grupo a se inscrever numa categoria privilegiada entre as bandas e músicos que levaram o Brasil da bossa nova à Tropicália e então para o rock brasileiro, um estilo que só floresceu expressivamente nos anos 80. Além de receber certificação de disco de platina em 1997 da ABPD pelo relançamento em CD, o quinto lugar na Lista dos 100 maiores discos da música brasileira da Rolling Stone Brasil em 2007 e a 97.ª posição no "Los 250: Essential Albums of All Time Latin Alternative - Rock Iberoamericano" da Al Borde de 2008 provam que o disco continua a ser popular e criticamente admirado nos dias de hoje.
Excelente disco! Excelente resgate! Parabéns pelo blog. Visite-me quando puder. Abraço.
ResponderExcluir